domingo, 1 de agosto de 2010

13/07/2010 - Chegando ao México

Ao começar esse post, paro para pensar na palavra México e tudo o que ela sempre representou para mim. Convivo com essa palavra, há, mais ou menos, 15 anos (tenho 19), quando fiquei “fanática” pelas novelas da Televisa.
Como sempre, aqueles atores representavam muito para mim e o pior era saber que pela distância, seria impossível algum dia, eu estar perto deles, de sua cultura, da Televisa, de suas músicas, suas comidas.

México

O lugar onde a santa que eu mais sou devota apareceu e abençoa à todos. Não há distância para a fé ou para os meus pedidos para ela. E toda noite, por esses 5 anos, é à ela que peço proteção, não só para mim e sim para o filho dela, aquele que amo tanto.
Ela nos protege, e foi de sua vontade que tudo acontecesse tal como aconteceu. Fomos abençoados por merecimento e devoção desde sempre.
Por isso, antes de tudo... Gracias a usted, Virgen de Guadalupe.

[...]

Ao longo da viagem de 10 horas, fui pensando ainda mais porque eu estava indo ao México. No mais fundo de mim, essas histórias foram aparecendo e eu fui tendo a certeza que tudo que acontece na vida, é fruto de palavras que você diz alguma vez na vida.
Não consegui dormir, embora o tenha insistido incansavelmente, após ver TV, ouvir música, comer, conversar com a minha mãe... Tomei até Amarula antes de entrar no avião, para ver se dormia, mas realmente, o botão (x) sono, estava desligado em mim.
O céu começou a clarear e eu fui tendo a certeza de que estávamos ainda mais perto. Lembro-me de que quando abri os olhos, quando terminou as músicas que escutava, minha mãe disse que já havíamos passado do Equador, conforme apareceu na tela.
Logo, calculei que já estávamos próximos do Panamá e que isso me aproximava ainda mais dele.
Passou um tempo, e começamos a ver casinhas pela janela. Era o México. À medida em que se aproximava mais, passamos a ver prédios e longas extensões de casinhas, como o Elite Way, haha.
Quando me dei conta que já estávamos na Cidade do México, segurei as mãos da minha mãe, dando gritos baixos (?), onde só saia a ronquidão da voz. A emoção de imaginar que podíamos ter sobrevoado o apartamento dele, não tem preço!
Havia escutado a conversa das produtoras, que começaríamos a gravar às 13h, porque teríamos um “encontro”. Quando elas notaram que eu escutei as palavras-chave, elas olharam assustadas e abaixaram a voz. Correspondi com um sorriso e fingi que não havia entendido nada. O duro foi conviver com essa frase o tempo todo, sem poder comemorar.
O avião aterrissou e eu pude ler “Benito Juárez”, que é o nome do aeroporto e tive a certeza que havia chegado ao destino dos sonhos. Desci do avião e me acompanhou um moço que chamava Miguel Alejandro Rodríguez, três nomes que me recordavam o Herrera de uma vez? Haha
Ao chegar ao andar de cima, onde já estava liberada para descer no país, dou de cara com uma revistaria e na entrada dela, haviam várias revistas da Quién, da Dulce. Costumo dizer que a primeira frase que disse no México foi:

- Olha a Dulce!! *-*

Aliás, eu não disse, eu gritei, huahuahua, gritei tanto, que a minha mãe e a Sabrina acharam que a Dulce estava no aeroporto. Minha emoção foi de além de achar alguém “conhecida”, que me mostrava segurança, tinha o Poncho dentro da revista também.

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